X da noite - O Distúrbio

Ao chegar em casa, junto com sua irmã, Otávio começou a comer alguma coisa junto a Thaís, quando o Jean chamou a atenção dos dois:

- Atenção, sobre as notícias

Após o Otávio ver as noticias do dia e ver o que estava acontecendo sobre os videos da invasão à Fortaleza ele se levantou batendo na mesa

- Deixa eu adivinhar, o X vai fazer algo? - Thaís dizia e em seguida dava uma mordida rápida em uma maça

-Mais do que isso, está na hora de virar o jogo, usando minha maldição a meu favor.

Thaís sorria, se levantava pegando seu casaco e indo em direção a porta

- Cuida dele Jean, e qualquer coisa, já sabe, é só ligar.

Ela saia pela porta, enquanto isso, Otávio já colocou seu uniforme e máscara, o X da noite estava pronto pra mais uma missão:

- Jean, mantenha o contato estou indo pra casa do Patrick, verifique se está tudo bem lá.

- Por segurança eu já havia ficado X, eu atualmente estava olhando para o Patrick e sua família, desde que o resgatou.

X pegava sua moto, e acelerava estava novamente indo em direção a casa de Patrick, a orbe de Scan novamente o fez desviar dos Drones, então finalmente ele chegou, era uma casa humilde, não muito grande, quando ele parou, ele desceu da moto, e andou calmamente até a janela para verificar a casa, e lá estava Patrick, junto a uma mulher e uma garotinha de não mais que sete anos.

X tocou de leve na janela, quando Patrick viu a garota ir para a mãe, então o cientista voltou seu olhar para a janela, o mascarada acenou para ele vir para o lado de fora, e assim ele o fez.

- Você é o Super que me salvou... Eu não tive a chance de perguntar aquele dia, você desapareceu no ar, por que? por que me salvou?

- Sua vida como todas as outras importam. Eu te salvei porque se eu pudesse salvaria todas as vidas. Infelizmente eu não posso salvar a todos.

- Por que está aqui? Seus amigos, aqueles que atacaram a fortaleza...

- Eu não sei se estão bem, nem sei se estão vivos... Mas não posso deixar que a luta deles seja em vão.

- O que quer dizer com isso?

- Preciso da sua ajuda,  Patrick.

- Você quer... Quer que eu fale contra o governo? Você ficou maluco?! Eles me matariam, ou até pior... - Patrick olhava para a casa - Machucariam minha familia.

- Eu nunca permitiria, nem eu nem as pessoas. Preciso que confie em mim, deixe sua Familia comigo, vou protegê-las, assim como fiz com você.

- O Governo mataria a todos nós, inclusive a você.

- Não, o governo está tentando jogar a culpa na presidente, o povo já está com a dúvida, o governo está apenas redirecionando a dúvida.

- Isso quer dizer...

- Que se provássemos que eles são os vilões, a dúvida que já existe, recairia sobre eles.

- Por que acreditariam em mim? Eu sou só um cientista?

- Qual palavra vale mais do que a de um homem da ciência? Um político diz mais a verdade do que um Cientista? Acho que não.

Patrick acenava com a cabeça positivamente, suspirava olhava para trás e depois para o X da noite:

- Nunca achei o que alguns dos nossos faziam lá certo, mas eu precisava do emprego, pela minha família.

- Eu pude ver isso, quando todos tentavam fugir, você só quis salvar fotos da sua família, você não é como eles.

- Eu não sou... Eu vou ajudar você X.

- Otimo, então ta na hora de você conhecer um amigo meu. Jean, quero você transmitindo as imagens que eu te mandar ao vivo para todas as telas que conseguir.

- Vou precisar apenas de alguns minutos para transmitir para o máximo possível no meu alcance, que seria a cidade toda. - Jean dizia em um viva voz

- Certo, Patrick, vamos pra sua casa, lá você vai grava pra mim um discurso, que vai de uma vez por todas destruir as mentiras que o governo anda contando.

- Promete que minha família vai ficar segura?

- Patrick...

- Eu não me importo se EU morrer... Mas por favor, me prometa, que elas não vão se machucar.

- Eu prometo Patrick, eu não vou deixar elas se machucarem, farei o que tiver que ser feito, pra protegê-las.

- Certo, vamos, vamos entrar.

X e Patrick entravam na casa, se encaminhando para o escritório de Patrick

- Querido... Oh! Quem é esse?! Dizia a mulher com a criança no colo

- Desculpe, meu bem, esse é o homem que eu te falei, o que me salvou.

- Oh... Eu... Obrigada por...

- Não precisa agradecer senhora. - O mascarado fazia um aceno com a cabeça

- Vem com a gente, e fique com a Linda, eu tenho que fazer uma coisa que... Pode ser perigosa.

- O que?!

- Eu vou contar... Tudo que fazíamos lá, tudo que eu passei.  E tudo que fizemos de errado.

- Mas você vai ser preso, amor!

- Se isso for o que nos acontecer, ficarei feliz de aceitar, não posso mais viver na incerteza e com as mentiras que o governo andam falando, as coisas vão piorar em breve.

X ficava observando essa conversa sem dizer uma palavra, logo depois eles foram todos juntos até um escritório, eles fechavam a porta, mas X parava antes de fechar.

- Acho que vamos precisar de reforço se alguém quiser nos impedir ou algo assim, é melhor a gente se garantir.

X multiplicava-se duas vezes e seus clones saiam da casa para ficar de guarda, então o X fechava a porta.

- Muito bem... Já sabe o que vai dizer?

- Sim...

- Então... Podemos começar?

- Certo...

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X da noite Original

HP: 35/35
Energia: 4/5

X da noite Clone 1

HP: 18/18
Energia: ~~

X da noite Clone 2

HP: 18/18
Energia: ~~

X da noite viu aquela cena em câmera lenta o corpo de Frederick caindo no chão, então outro disparo e a mulher de Frederick também caindo no chão, seus olhos encheram de lagrimas enquanto um grito ensurdecedor era proferido:

- NÃOOOOOOO!

X correu até o corpo de Frederick, e o segurou em seus braços, sem chances par últimas palavras, o tiro foi fatal, foi preciso, tudo foi gravado, mas suas esperanças, perdidas.

- Me desculpa... Eu não pude... De novo...

X se levantou olhando para a camera, seus olhos expressivos mostravas a tristeza, mas logo ele colocou o braço na frente dos olhos como se secasse algo que escorria por eles.

- Eu sou X da noite... Alguns de vocês podem ou não me conhecer, alguns me conhecem de vista, outros de vocês foram salvos por mim. Eu sempre agi nas sombras nessa cidade, protegendo os inocentes, lutando por cada uma das vidas que eram colocadas em perigo. Eu nunca me pronunciei contra o governo, porque eu também enfrento Super Humanos que são criminosos, que atacam civis, que destroem e que matam. Eu sempre fui um vigilante da noite de Andrômeda, mas o que eu vi naquela Fortaleza, não podia ser dito como uma mentira. Então como minha palavra não bastaria, eu busquei por Frederick... X abaixava a cabeça olhando pra baixo, e depois voltava a olhar para a câmera - Frederick era um cientista, que trabalhou no laboratório que eles explodiram. Eu salvei a vida dele da explosão, porque ele tinha família. De nada adiantou pra ele. O Governo quer nos silenciar, que esconder a verdade de nós como sempre fez. Eu vou deixar a decisão sobre em quem acreditar pra vocês, mas sei que são pessoas inteligentes. Nunca pedi nada em troca por proteger a cidade fiz poque era certo... Agora se preferem acreditar em políticos que só tem por objetivo, manter eles mesmos no poder, eu não posso fazer nada. Eu sou X da noite, e sempre vou proteger aqueles que precisam... Não olhando sua origem, nem tendo qualquer tipo de pré conceito.

Jean então encerrava a transmissão, nesse momento o X caia de joelhos e via a garotinha balançando o corpo sem vida da mãe, ela chorava, e as lagrimas do X não podiam ser evitadas.

- Linda... Não é? - X dizia com uma voz trêmula

A garota olhava para o mascarado, ela não dizia nada, mostrava seu olhar de tristeza, e balançava a mãe

- Eu... Eu sinto muito... Não pude protegê-la...

X ia até a garotinha, e a pegava no colo, no começo a garota se debatia mas depois entendeu e por fim abraçou o vigilante

- Eu queria poder cuidar de você, proteger você... Mas as pessoas perto de mim sofrem... Ou até pior... X olhava para a sala enquanto deixava ela

-Vou te levar pra um lugar que vai ficar segura, que espero que fique pelo menos...

A garotinha ainda com lágrimas escorrendo não dizia nada, talvez ela fosse muda.

Um dos clones do X voltava, o outro havia perseguido o atirador, mas até então não conseguiu encontrá-lo, provavelmente o atirador conseguiu fugir.

- Ele vai te levar pra um lugar onde não vão te machucar... Mas se precisar de ajuda, se estiver em perigo, aperte isso... -O vigilante entregava um pequeno circulo com um botão de X vermelho no meio

- Eu virei pra te ajudar...

A garotinha pegava o aparelho, olhava para o mascarado e ainda chorando, com um terror nos olhos apenas acenava positivamente com a cabeça. O Clone de X então segurava a garota e levava ela em direção a delegacia de policia, sabia que eles saberiam o que fazer.

- E agora X?  - Disse Jean

-  Agora começa a guerra...

X subia em sua moto e acelerava.

Clone de X na delegacia:

Original

HP: 35/35
Energia: 4/5

Clone 2

HP: 18/18
Energia: ~