Andrômeda
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Lucila Milus
Lucila Milus
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Sex Fev 05, 2021 7:20 pm
A tensão estava no ar enquanto dezenas de pessoas e centenas de bichos de pelúcia avançavam pelo túnel aberto, iluminado apenas por pequenas lâmpadas presas em um enorme fio no teto, armadas e equipadas. Estavam divididas em pequenos grupos, cada um liderado por um super humano. Lucila liderava um composto das várias gangues que tinha conquistado a seu poder, estava vestida com uma roupa preta colada com pequenas proteções de aço nos antebraços, na cintura, nos peitos e no pescoço formando uma coleira, botas especiais também pretas e um sobretudo vinho com capuz, envolta da cintura um coldre com a Mateba Autorevolver e vários cartuchos para recarregar, uma granada de fumaça e uma kukri, além da máscara de gás escondida dentro do sobretudo para caso fosse necessário.

Olhou ao seu redor para os outros grupos e seus líderes. Morris ia na frente como a infantaria usando sua máscara de demônio, um escudo policial roubado em um braço e um explosivo balístico na mão, junto com ele um pequeno grupo dos mais parrudos, todos com explosivos e armamento pesado. Alice e X tinham sido colocados junto para liderar um pequeno grupo que serviria de suporte para todos. Alligator, com seus cinco metros de altura e sem seu rabo, faria a principal ofensiva junto com o grupo de Lucila, o dele era formado de meio humanos meio animais que se aproveitariam de sua força bruta para estourar portas e vencer barricadas. Mais para trás, recuados, ficava o grupo liderado pelo rei em seu manto dourado com detalhes pretos, junto dele estavam Baba Yaga, Sonar e um dos irmãos capaz de sincronizar sua mente com o outro, que estava observando o senado e os avisaria quando fosse o momento de atacar. Tinha de ser um ataque rápido, destruindo qualquer resistência antes de terem a chance de se organizarem, por isso cada um dos grupos seguiria em uma ofensiva rápida acertando alvos específicos, apenas o grupo do rei ficaria recuado e cuidaria de libertar os presos e roubar o máximo de informações possíveis.

Lucila levou a mão até o revolver e ficou com medo da súbita vontade de usa-lo que teve, os últimos dias tinham sido uma constante espiral de combate e violência que estava culminando naquele ataque e ela sentia seu autocontrole se perdendo pouco a pouco. Antigamente ela temia seu próprio poder e as consequências que ele trazia, mas agora era seus pensamentos normais que a assustavam.

— Foi uma ótima escolha de arma, quem a chamou de revolver perdeu completamente a noção, ela é um canhão de mão. — Lucas, o líder uma das gangues que tinha vencido e agora um dos membros de seu grupo no ataque, aproximou-se e disse.

Lucas estava com o cabelo loiro preso para trás, vestia uma camisa preta colada com um capuz e coberta por um colete com cartuchos de munição e facas de arremesso, uma calça de couro marrom e botas simples. Levava na cintura uma r15. Ele andou lado a lado com Lucila que perguntou.

— Porque aceitou minha aposta? Perdeu a liderança de seu grupo por causa dela.

— Teria perdido de qualquer forma se não aceitasse, e talvez tivesse perdido também a vida. Eu não sou orgulhoso a ponto de me negar a seguir quem é claramente mais poderoso que eu.

— Seguir alguém apenas porque é o mais forte é um caminho que só leva a destruição.

— Eu não disse mais forte, disse mais poderosa. Força é apenas brutalidade, poder vem com um objetivo e com construção. Sim, ele destrói, mas destruição é o primeiro passo para a mudança. Olha, eu percebi que você relutou ao levar a mão a arma, não faça isso, não agora. Depois terá tempo para pensar em coisas como paz, bondade e culpa, por enquanto pense apenas em sobreviver.

Lucila assentiu e os dois continuaram a avançar lado a lado. Ela sentia raiva e medo ainda, mas agora eles estavam sob controle, ou no mínimo direcionados e aceitos. "Sim, a vida deles está em minhas mãos. Que elas fiquem sujas do sangue dos meus inimigos e não dos deles". Andaram até chegar aonde existia uma grande parede que parecia ser feita de aço "Quantos será que terei de matar?"

— Hei, Lucas. Quer apostar quem vence mais soldados? — Lucila perguntou para ele sem tirar os olhos da parede.

— Claro. — Ele sorriu, ela também.

Então o rei fez um sinal com a mão, o gêmeo ao lado dele tinha recebido o sinal. "Vai começar a putaria, está na hora de libertar o vagalume". Morris andou até a parede e prendeu o explosivo balístico nela e depois se afastou. "Não tem ninguém do outro lado, parece ser os esgotos deles" Lucila ouviu Sonar dizer enquanto o explosivo bipava devagar... 3, 2, 1.

Antes da explosão acontecer Baba Yaga liberou seu poder e uma nuvem de sombras se espalhou extremamente rápido pelo túnel atravessando as paredes e cercando  tudo ao redor, o que deveria incluir os andares mais próximos da Fortaleza. Uma vez com a cortina de sombras ativa ninguém, ou qualquer forma de comunicação, poderia sair ou entrar nela.  A bomba explodiu lançando uma onda de ar através do túnel e criou um buraco na parede, o ataque tinha inicio ali


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Alice Maria Williams
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Sex Fev 05, 2021 10:52 pm
ALICE


Após falharem em entrar no Laboratório na primeira tentativa eles continuam procurando -Será que vai demorar muito para chegarmos? Ela está vestindo uma capa longa com capuz preta, presa por um botão preto e um laço preto, com aberturas para seus braços, luvas de couro pretas até os antebraços, uma máscara vermelha com um bico longo curvado para baixo, seu cabelo está preso em um coque baixo e está usando o capuz que vai até a metade de sua testa, ela anda com suas mãos a frente do corpo preparadas para um uso rápido de seus poderes, X caminha ao seu lado -Preparado para qualquer coisa que pode acontecer hoje, se morrermos será uma pena, você quase não passou tempo com a sua fã Alice solta uma risada de volume baixo, após o grupo andar e procurar pelo Laboratório pelo que parecia uma hora eles chegam a uma porta grande que parecia estar reforçada, o Rei dá uma última ordem para que o grupo deixe um funcionário vivo, podendo ser qualquer um

Antes de explosivos serem presos a porta, Alice se aproxima rapidamente do grupo que estava com os explosivos -Esperem, os explosivos vão fazer muito barulho e poderão ser ouvidos e sentidos lá em cima, deixem eu tentar abrir ela com meus poderes Eles olham para Lucila, que faz um movimento positivo com a cabeça, Alice então faz um movimento para que eles se afastem e se vira para a porta e estende as mãos abertas e com as palmas viradas na direção da porta, ela fecha os olhos e respira fundo, após isso ela abre os olhos e aproxima suas mãos de seu corpo ainda com as palmas viradas para a porta Vamos lá, esta é a hora da verdade Alice começa a fazer um movimento de empurrar com as duas mãos, encontrando resistência no caminho, enquanto isso a porta começa a ranger em um volume baixo que aumenta gradualmente até atingir um volume médio, após alguns segundo e um pouco de força a resistência que Alice sentia acaba e a porta é arremessada para dentro do Laboratório, ela sorri e sai do caminho, pois Lucila dá o comando para que a verdadeira invasão começe

Após Morris e seu grupo entrar e travar combate com a segurança que estava dentro do Laboratório chega a vez de Alice, X e seu grupo de suporte entrar -É agora, o momento de nossas vidas, vamos mostrar a esses filhos da puta que eles não podem nos tratar como cobaias Alice grita antes de entrar, já dentro ela faz um movimento com sua mão direita usando sua telecinese para acertar um bisturi na testa de um dos soldados, com força suficiente para atravessar o capacete e afundar a ferramenta até o cérebro de sua vítima, após isso ela vaz outro movimento, com as duas mãos dessa vez, jogando uma mesa de ferro na direção de dois soldados que estavam próximos um do outro, a mesa os acerta e os prensa contra a parede por alguns instantes, após isso Alice se aproxima da cela onde Zak estava sendo mantido -O resgate chegou, aguente mais um pouco, hoje é o dia que você sai daqui Ela conforta Zak, que a avisa para olhar para trás, ao se virar Alice vê um grupo de cinco soldados apontando suas armas para ela, sem dizer uma palavra eles começam a atirar -NÃO!

Alice leva suas mãos para a frente de seu corpo e vira seu rosto em uma tentativa de se proteger, ao voltar seu rosto para a direção dos soldados novamente ela percebe que as balas estão paradas no ar a centímetros de seu corpo, Alice respira aliviada e sorri maliciosamente -Minha vez seus merdas Após terminar sua frase Alice faz um movimento de empurrar, arremessando as balas de volta para os soldados, na velocidade de tiros, o que os mata, o banho de sangue continua, Alice percorre o Laboratório com seus olhos, para quando vê que um soldado mira sua arma na direção de X, que não percebe pois está ocupado lutando contra outros soldados Ah mas não vai não seu covarde Alice corre na direção do soldado e, ao alcançar a distância necessária, ela faz um movimento com sua mão direita usando sua telecinese para jogar o homem contra uma parede alguns metros atrás dele, após isso ela faz outro movimento com as duas mãos, o jogando para o outro lado do Laboratório


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Sex Fev 05, 2021 11:48 pm
O cheiro de sangue era a única coisa que prendia a atenção de Lucila em meio ao combate, de resto tudo parecia uma nevoa constante de atos, ataques e decisões tomadas no calor do momento que segundos mais tarde desapareciam de sua memória. Lembrava do começo do ataque, Morris entrando com seus poderes ativos o tornando imune a praticamente qualquer coisa e rápido o suficiente para dizimar todos os guardas naquela primeira locação, depois disso tinha sido um frenesi caótico.

Lucila tinha rapidamente deixado para trás o resto da Irmandade e avançava com seu grupo destruindo locais chaves, aquele andar estava trancado sozinho por causa do poder de Baba Yaga então reforços nunca chegariam para ajudar, se o poderia que tinham lá fosse destruído era o fim para os soldados. Ela avançou com agilidade e de arma em mãos sendo seguida lado a lado por Lucas, estando na linha de frente isso também significava que ela via em primeira mão como era um dia normal daquela prisão, aquilo retirou de seu coração qualquer piedade que pudesse ter.

Ela invadiu uma das salas aleatoriamente, era uma sala de operações protegida por três guardas, um ao lado da porta e dois nos fundos. O ao lado da porta tentou atirar em Lucila, em um movimento rápido ela sacou a kukri e cortou a mão dele fora e, em seguida, decapitou-o. Lucas entrou logo após e com sua r15 deu um tiro em cada soldado nos fundos, acertou perfeitamente o peito de um que morreu na hora, mas o outro apenas caiu e revidou o tiro acertando o braço de Lucas, Lucila então mirou sua Mateba na cabeça do último guarda e com um tiro explodiu ela e o capacete. "Ele não estava brincando quando disse que era um canhão". Virou-se preocupada para o subordinado, mas ele riu e disse.

— Com aquele cheguei a seis.

— Eu estou em dez, é bom me acompanhar. — ela retrucou.

Então ambos olharam melhor a sala de operações, agora coberta de sangue e fluídos corporais. Dois cientistas trabalhavam dentro dela analisando o corpo aberto de um dos super humanos. Os dois cientistas recuaram assustados, tremendo, um deles bateu na mesinha onde deixavam seus bisturis, linhas e utensílios médicos e os derrubou todos. Lucila olhou para o corpo aberto, era uma mulher não muito alta e gordinha, na casa dos seus 20 anos, tinha uma tatuagem no pulso em forma de borboleta e a letra de uma música escrita embaixo em versos, cabelos curtos pretos ainda brilhantes e olhos castanhos afundados. Não tinha indicio algum de qual tinha sido seu poder, sequer era possível dizer que era uma super. Por outro lado haviam indícios que retiraram as palavras de Lucila, ela viu as tiras grossas de couro prendendo o braço da mulher, os eletrodos colocados por seu braço e jogado no chão um cateter molhado, tinha sangue espalhado por toda a maca, os dedos das mãos estavam retraídos e é claro, soldados em guarda ali. "Eles a abriram viva.", ela percebeu e sua mente se perdeu em raiva imaginando a cena. "Puta que pariu, eles a abriram viva."

Nunca tinha se sentido tão quente quanto naquele momento, como se seu sangue fervesse e pedisse para ser expelido para todas as direções destruindo tudo "Como eles sequer conseguem IMAGINAR estar do lado correto?". Lucas percebeu a irritação da companheira e tomou a frente.

— Luci. O rei pediu para deixarmos um vivo. Um cientista seria ideal para o plano dele. — Ele disse e foi até um dos cientistas, um homem de meia idade engatinhando no chão para fugir até enfiar sua mão no sangue de um dos soldados.

Do lado de fora Lucila viu uma dezena de ursinhos bonitinhos e coloridos passarem correndo acompanhados pelo X. Os ursinhos carregando cada um uma escopeta na mão, ao longe ouvia gritos de combate e disparos, aquele andar estava caindo rápido. "Um dia você acreditou que a beleza sempre estaria ali, mesmo nas maiores das tragédias", Lucila pensou, lembrando dos dramas que interpretou quando adolescente, tão tristes e melancólicos, mas sempre com algo a dizer e ensinar "Isso não é sobre nada, é só carnificina". Lucas pegou o cientista pela mão e foi arrastando ele para leva-lo até o rei.

— O que vão fazer com ele? — A outra cientista, uma jovem mulher de cabelos loiros presos e olhos verdes bem claros, com uma grande cicatriz no lábio que descia até o peito, que devia ser aluno do homem perguntou soluçando de choro. Estava parada de pé, em choque, mas ainda em compostura. "Ela deve vir da medicina para ter esse sangue frio", Lucila pensou e riu da ironia da situação, levantou sua Mateba e disparou direto na cabeça da mulher.

Lucas a fitou assustado assim como o cientista sobrevivente. — Era para leva-la para o rei.

— Ele pediu apenas por uma pessoa. — Lucila sorriu com falsidade para ele. — Onze, e sou eu que vou te proteger enquanto o leva, então se prepare para correr se quiser me alcançar.

Eles saíram da sala, ao redor várias outras salas de operações estavam aberta, com soldados saindo as presas e sendo mortos ou por membros do grupo de Alligator que formavam uma barricada no corredor ou pelos ursinhos de pelúcia, Lucila também disparou contra os soldados saindo, mais para atrasa-los e torna-los presa fácil do que para ela própria mata-los. A Mateba era um canhão, mas não era o mais preciso dos revolveres. Eles recuaram até a sala que tinham entrado na prisão e onde o rei e seu grupo estavam reunidos, Lucas entrou e o entregou o cientista que se reuniu a outros prisioneiros já capturados. O rei o olhou nos olhos e Lucila sabia que embaixo do manto ele estava tomando a forma do homem e adquirindo suas memórias, aprendendo os códigos, as defesas e todo o funcionamento da Fortaleza. Ela tentou ficar ali e ver até o final, mas seu ímpeto falou mais forte e ela voltou a avançar, não pararia até ter limpado qualquer ameaça naquele andar e pudesse passar para o próximo.

Não demorou para estar de novo na linha de frente e trocando tiros com soldados pegos de surpresa e com apenas metade do equipamento e uniforme. Saltava e cortava com sua kukri sempre que os encontrava em uma encruzilhada ou corredor, reservava sua arma para espaços mais abertos. Nunca se encontrava com grupos grandes de soldados que pudessem força-a a usar seu poder, não com eles tendo que enfrentar tantos vindo de tantos lugares e sem nenhum acesso a reforços. Viu várias vezes o X durante o ataque, o que estranhou até se lembrar que o poder dele envolvia clonagem, quanta raiva tinha sentido da intromissão dele e da fangirl dele no plano, essa raiva não era nada comparado a em seu peito agora. Aquela raiva a fazia se sentir mal e intolerante, essa a fazia se sentir grande e plenamente satisfeita em ver o sangue escorrendo pelo peito aberto dos soldados e pelas gargantas cortadas, em um momento ela até parou de ver o rosto deles, enxergava apenas árvores humanoides esperando para serem podadas.

E então ela ouviu o barulho das selas se abrindo. O rei tinha descoberto como através da memória de algum dos capturados. "É agora que o caos realmente começa".

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Sáb Fev 06, 2021 12:34 am
ZAK


  Era mais um dia, talvez mais uma semana, não sabia mais a noção de tempo. Aquela luz branca o atordoava cada vez mais. Sabia que logo, seu fim estava chegando, os soldados paravam em frente a cela de Zak. Antes que pudessem abrir, a porta da prisão estourava com uma pressão esmagadora. Tiros e muitos gritos começaram. 


- O que diabos está havendo?- Zak observou as pessoas que entravam, havia fumaça, tiros e muitos sangue. Não sentiu remorso ao ver os cientistas levarem chibo.- E eu achei que eu levaria chumbo primeiro. 

 Uma pessoa mascarada se aproximou. Tinha Silhuetas femininas. 
 
 -O resgate chegou, aguente mais um pouco, hoje é o dia que você sai daqui.- Dizia a moça, apesar de já ter escutado essa voz, não passou pela sua cabeça que era a mesma moça do Central Parque.


- Eu te conheço? Por que se eu te conheço...eu juro que tô do seu lado. - Zak sorria levantando as mãos. Lucila passava , Zak pode ver a determinação na mulher enquanto ela destroça os inimigos. A sirene das portas toca e todas eram abertas. Uma vez que as travas estavam desativadas, pode retirar o chip de Sincroenergia que anulava seus poderes.
 O loiro saiu abraçando Lucila, achando que ela era a moça do Central Parque. 


- Você veio me buscar mesmo, uau, tô te devendo uma vida, mas olha...eu não sou bom em muitas coisas caso peça ajuda doméstica.-. O abraço era apertado e por ser mais alto, ele a tirava do chão. Estava sorrindo como uma criança ganhando doce.

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Alice Maria Williams
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Sáb Fev 06, 2021 1:00 pm
ALICE


Após mais alguns instantes e soldados mortos, Alice avista Lucila com sua arma em mão atirando sem hesitar em cada soldado ou cientista que cruzasse seu caminho, é aí que a garota escuta os alarmes avisando que as celas estavam sendo abertas, ela sorri enquanto volta sua atenção para uma cientista que estava armada com um bisturi -Isto não vai te ajudar muito minha querida A mulher está visivelmente assustada e apontando a ferramenta na direção de Alice -Por favor, me deixe ir embora, eu juro que não conto nada para ninguém, olha eu sou mãe, não posso deixar meus filhos sozinhos Os olhos de Alice se enchem de ódio -Ah, mas e todas as crianças que perderam seus pais por causa de montes de bosta iguais a você, e todos os pais que tiveram seus filhos tomados a força de seus braços para que monstros como você pudessem fazer suas experiências criminosas, neles você nunca pensou não é mesmo? Antes que a cientista pudesse responder, Alice faz um movimento delicado com sua mão direita arrancando com sua telecinesia o bisturi da mão da mulher

-Eu espero que o caminho até o inferno seja lento e doloroso para sua alma sua vagabunda Ao terminar de falar ela faz um movimento rápido com sua mão direita acertando um bisturi, uma pinça cirúrgica e duas tesouras cirúrgicas ao longo do corpo da mulher a matando, Alice se vira e segue em direção a cela de Zak, ao chegar lá ela presencia uma cena um tanto quanto engraçada - Você veio me buscar mesmo, uau, tô te devendo uma vida, mas olha...eu não sou bom em muitas coisas caso peça ajuda doméstica Zak exclamava com um sorriso no rosto enquanto abraçava Lucila, Alice solta uma risada alta -Não se preocupe, você salvou minha vida e eu ajudei a salvar a sua, estamos quites Ela acena com sua mão direita -E aliás, eu sou a moça do Central Parque e eu sugiro que solte a Lucila, até onde eu sei ela não gosta muito de contatos físicos Alice continua dando risadas


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Otávio Neto - X da Noite
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Sáb Fev 06, 2021 5:13 pm
Lá estavam eles chegando ao ponto da invasão, era quase a hora da verdade e X estava focado preparando-se para o pior como sempre, na sua cabeça apenas a voz de Jeff rindo, o que lhe gerava mais ódio, eles finalmente chegaram ao ponto da invasão Alice se virou para ele e disse:

-Preparado para qualquer coisa que pode acontecer hoje? Se morrermos será uma pena, você quase não passou tempo com a sua fã.

X nem virou o rosto enquanto disse em um tom alto

- Não me importo em passar tempo com ninguém... Só o que me importa é deixar as pessoas seguras, enquanto eu ainda respirar.

Depois de finalmente explodirem as paredes, eles seguiram e assim foi dada inicio a invasão do forte, os grupos correram, e começaram a atacar os guardas e cientistas, X sabia que aquilo era diferente de tudo que já havia enfrentado, ele se concentrou, fechou os olhos e deu um grito, seu corpo vibrou por completo, e centenas, não, milhares de vezes outro X começava a sair do corpo dele, já correndo em direção ao ataque, haviam milhares dele mesmo em combate, ele parou de gritar e pode ver, diversos dele lutando e matando guardas e cientistas, mas era óbvio que ele não ficaria apenas observando.

X sacou sua espada, como muitos de seus clones, e começou sua chacina, alguns guardas disparavam sem sucesso contra ele, o mascarado escorregou no chão e dois de seus clones os chutaram para frente, os dois guardas armados se desequilibraram indo para frente, então X com sua espada desferiu com golpe que decepou a mão deles, X então em um corte limpo cortava a garganta deles.

X logo viu um cientista pegando algo no laboratório, parecia um Pen-drive, provavelmente contendo informações importantes dos Supers capturados e que foram dissecados, X saltou em meio o combate, haviam balas voando, pessoas send jogadas e mortas, o cheiro de sangue era marcado, e quase não se podia entender nada em meio a tantos gritos que haviam no local.

O Vigilante parou em frente ao cientista que se assustou e caiu para trás:


- Onde pensa que vai?

- Por favor, não... Por favor eu, eu tenho família.

X hesitou por um momento, e voltou a olhar o Pen-drive na mão do cientista

- Me da isso! - X estendeu a mão.

O Cientista tremendo entregou o Pen-drive para X

- O que tem aqui?

- Só fotos da minha família... Pro aniversário da minha filha.

X acenou positivamente com a cabeça.

- Jean, analise esse Pen-drive e seu conteúdo.

- Analisando...

X mantinha o olho no cientista caído, até que Jean falou.

- 100 % ... No Pen-drive contém fotos de alguns civis.

- Parece que você estava dizendo a verdade...

X inclinava a cabeça para ele correr

- Melhor se esconder, eu não acho que eles sejam piedosos como eu.

X jogava para ele o Pen-drive de volta.

- Obrigado...!

- Qual seu nome?

- Frederick, Fredereick Jones.

X acenava positivamente pra ele e saltava de volta para o combate, voltando a lutar com os guardas, a chacina de sangue acabou se tornando natural entre eles, ele viu quando Zak foi liberto.

- Qual é cabeça de faísca! Eu tentei te salvar aquele dia, não consegui, bom, cá estamos hoje, antes tarde do que nunca!

X cumprimentava ele enquanto via ele abraçando Lucila e depois que Alice dizia algo para ele.

- Acho que muita coisa vai mudar agora -Dizia Jean

- Com certeza, mas não sei se vai ser para o bem ou para o mal, de qualquer forma, vamos mostrar que o governo não é um santo que afirmam ser.

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Sáb Fev 06, 2021 9:05 pm
Os prisioneiros estavam soltos, a entrada deles na batalha destruíra qualquer chance de vitória para os soldados da prisão. Lucila viu os invasores recuarem enquanto guiavam os prisioneiros em direção ao túnel de fuga, deixando para trás apenas os fofinhos bichos de pelúcia cobertos de sangue e pólvora. Os últimos soldados eram mortos ou pelos prisioneiros ou pelos membros de seu grupo que eram os mais avançados, Lucila tinha cedido a raiva em seu coração e eliminava um a um todos os inimigos que cruzavam seu caminho cegamente, até que inesperadamente sentiu braços a agarrando e a levantando do chão e se assustou

— Você veio me buscar mesmo, uau, tô te devendo uma vida, mas olha...eu não sou bom em muitas coisas caso peça ajuda doméstica. — Lucila retomou a consciência pela estranheza da situação, olhou para o homem que a segurava.

— Poderia me soltar, tomada? — Lucila perguntou e enfiou a mão esquerda no rosto dele, sem prestar atenção se ela estava quente ou não, e empurrou levemente — Pelo menos espere até ter tomado um banho.

Logo após tanto Alice quando X apareceram ali e começaram a conversas com o homem, Lucila se afastou e respirou fundo várias vezes, suas cicatrizes doíam e as imagens nítidas dos últimos minutos se cravaram em sua memória. Ela fechou os olhos com calma e começou a recuar de volta para o túnel rapidamente, não querendo mais gastar um segundo de sua vida naquele lugar amaldiçoado, sabia que ficar ali apenas reacenderia por completo a raiva que ainda existia em seu coração. Quando estava prestes a entrar no túnel começou a ouvir um barulho muito alto e pulsante, uma sirene de alarme. Não precisou de muito para entender "Uma explosão? Eles iriam tão longe?"

"É claro que iriam", ela se lembrou, "E dois podem jogar esse jogo". Lucila concentrou todo seu poder e sentiu todas as veias e artérias de seu corpo começarem a queimar, o sangue começou a vazar como labaredas flamejantes de suas cicatrizes que iluminavam os arredores como uma grande fogueira. Lucita então disparou seu sangue que voou como lâminas incandescentes atravessando o aço do teto como se fosse manteiga, cada lâmina se dividia em várias outras menores,, que depois se dividiam de novo, em uma formação fractal que desenhavam uma árvore reluzente e destrutiva. O ataque foi avançando e destruindo tudo que estava acima de Lucila, abrindo um túnel que redirecionaria parte da força da explosão em direção a superfície.

Lucila não deve tempo de olhar o quão eficiente tinha sido ou se todos tinham conseguido fugir, apenas teve tempo de pular para dentro do túnel e correr mais algumas dezenas de metros antes de ouvir o estrondo, sentir o calor e ser acertada pela pressão da explosão cruzando o túnel, talvez conseguisse fugir perfeitamente se não tivesse gastado sua energia criando sua árvore de sangue. A pressão lançou seu corpo para frente assim como vários destroços, a última coisa que ela viu antes de desmaiar foi um desses destroços pontiagudos cravando em sua perna esquerda.
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Sáb Fev 06, 2021 9:31 pm
ZAK


  Ouviu o que Alice disse, em seguida, a moça que ele abraçava empurrava seu rosto, suas mãos estavam quentes, mas não conseguia deixar de sorrir. Não conhecia aquelas pessoas, mas arriscaram suas vidas e suas identidades para estarem ali, e é graças a elas que ele pode viver mais um dia. Soltou Lucila e sem perder muito tempo, abraçou a pessoa certa, girou a Alice uma vez no ar e depois a soltou.


- Então gente, qual é o plano ? -  X apareceu, na verdade, haviam vários dele, lembrou do homem que tentou ajuda-lo, mas, talvez tenha sido só um clone. - Eae...você usou seu clone aquela vez não é ? Valeu mesmo assim. - Fazia um joinha com a mão.

    Alguns soldados se aproximavam, Zak sorriu ao sentir a eletricidade correr pelo seu corpo. Como era bom. Levantou suas mãos na altura do peito e uma descarga elétrica fritava os homens, dessa vez, não mirou nas armas. Cheiro de carne queimada subia o ar.


- Certo, vamos embora...- Uma sirene estridente começou a soar. Um barulho tenebroso e ensurdecedor. - Pelo que eu conheço eles, esse lugar vai para os ares...vamos embora AGORA. !

  Explodiria em alguns segundos. Via que a moça mascarada já tinha percebido também, pegou sua mão e correu para o túnel. Não havia muito tempo.


- Vai! VAI ! - Zak deixou Alice no túnel e ficou atirando raios para matar os poucos soldados sobreviventes que pudessem atrapalhar, muitos dos Super-Humanos que fugiram corriam para o túnel. - Hey, moça mascarada, te encontro na saída. - Sorriu Zak, ao ver o que Lulica fazia, a esperou também.- EI VAMPIRA DO X-MEN, É AGORA OU NUNCA!


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Dom Fev 07, 2021 1:29 am
X via que o local estava quase totalmente limpo, quando ele estava indo em direção ao túnel quando viu o cientista Frederick escondido atrás de uma das mesas do laboratório, o mascarado começou mudou a direção indo até o local do cientista:

- Parece que você se safou...

Antes que o cientista respondesse sirenes começaram a tocar, era ensurdecedor, o que fosse aquilo X sabia que não era bom, ele puxou o cientista e colocou ele em suas costas, começou a correr em direção ao túnel de onde vieram, e ele como ele suspeitava uma explosão ocorreu, quando ele ouviu a explosão tomou um grande impulso usando suas botas anti-gravitacionais, e se afastou do raio da explosão e repulsa, assim como ele cerca de mais 6 clones conseguiram se safar do raio de explosão.

Ele colocou Frederick no chão, e voltou a olhar para o túnel.


- Frederick, eu vou te acompanhar até sua familia, mas mesmo assim preciso ajudar meus amigos, então, é só ir com ele.

Então um clone do X ia até Frederick e o segurava o carregando para fora do túnel.

O X original e os outros cinco foram de volta para o túnel em busca de Supers sobreviventes, encontraram Baba Yaga, um dos clones já a pegou, ela estava desmaiada, ele segurou ela nos braços e correu indo em direção a mansão de Alice.

Alguns clones começaram a achar alguns outros membros da irmãdade das sombras ali, eles seguiam o mesmo que o primeiro clone. O X da noite original olhava entre os escombros procurando seus amigos, mas nem sinal de Zak, ou Lucila, mas logo ele ouviu uma voz, parecia Alice.

X logo viu Alice gemendo com a perna machucada devido a algumas pedras grandes em cima dela, X chegou até lá e um dos seus clones o ajudou a tirar a pedra, e depois ele levantou a Alice colocando o braço dela ao redor do seu próprio pescoço


- Olha eu te salvando de novo... Cadê o resto do pessoal? Não consegui achar nem o Faísca nem a estressadinha. Você viu eles?

Quando ele olhou pra Alice ele viu ela desmaiando, e então a segurou nos braços.

O Clone do X continuava a procurar entre os escombros enquanto o original começava a levar Alice pra casa.

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X falando:
Lucila Milus
Lucila Milus
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A Invasão (B.C) Empty Re: A Invasão (B.C)

Dom Fev 07, 2021 6:28 pm
Acordou sem saber quanto tempo tinha passado, olhou ao redor e ainda estava no túnel aberto para o ataque, as lâmpadas piscando no teto faziam sua vista doer, enxergou várias outras pessoas desmaiadas ao seu redor, mas imaginava que algumas fossem criadas por uma visão duplicada. Ouvia gemidos de dor e um apito constante em seu ouvido, denunciando que não fazia muito tempo desde a explosão, talvez dois ou três minutos? Tentou tatear no chão e se arrastar, não conseguia sentir nada com a ponta dos dedos "usei sangue demais" Lucila tentava se concentrar em alguma memória, plano, pessoa ou lugar, mas não conseguia fixar nenhum pensamento. Respirou fundo, a boca seca, lutando para se manter acordada.

A dor a atingiu como uma pontada repentina e agonizante, seus músculos endurecidos pelo esforço constante e pelo impacto da explosão, conseguia sentir algumas costelas quebradas e uma centena de pequenos cortes por todo seu corpo, o coração batia como um tambor acelerado em seu peito. Reuniu a força que sobrava para levantar-se, estava indo bem, mas perdeu a sustentação no meio do caminho e caiu de novo. Olhou para trás, uma mancha de sangue marcava o caminho por onde tinha se arrastado, entretanto Lucila nem prestou atenção nisso por causa de outro detalhe, metade de sua perna esquerda tinha sumido.

Não foi choque que Lucila sentiu, nem desespero ou sequer dor, foi apenas uma constatação que a tomou. Tão machucada quanto estava tudo que lhe importava era sobreviver e saber a extensão do machucado acabou sendo um alivio. Com sua atual limitação em mente ela continuou a se arrastar até encontrar um pedaço de cano quebrado jogado pelo túnel, o agarrou e usou como apoio no lugar da perna perdida.

Uma vez de pé ela conseguiu ignorar a dor e a tontura e tentar assimilar tudo que tinha acontecido. Sua visão ainda estava duplicada então não conseguia contar efetivamente quantos estavam caídos pelo túnel, fossem mortos ou a beira de morrer, foi sondando em busca de rostos conhecidos, mas não encontrava nenhum. Era quase certo que o rei, junto com Sonar e Baba Yaga tinham conseguido fugir, mas não tinha como saber em relação a Alligator, Morris ou Lucas, nem a Alice ou X que estavam junto com ela. Pensou na ironia que teria sido se o ligação direta tivesse morrido logo após ser resgatado.

Ela viu a distância um ser parado encostado na parede, não conseguia focar seus olhos para assimilar os detalhes, mas parecia uma espécie de fantasma extremamente pálido e cercado por um manto de sombras, esperando para dar as boas vindas aqueles que dessem seu último suspiro. Havia algo de atrativo naquela visão que impedia Lucila de ignorar a criatura. Ela foi andando em direção ao ser, ignorando tudo ao seu redor, quanto mais próximo ficava mais bonito e assustador o ser se tornava, seu rosto era inumado, olhos completamente vazios.

— Seu lugar não é aqui. — O ser disse e então tudo ao seu redor sumiu.

Uma potente luz a cegou, o chão era agora liso e confortável e não mais a terra batida e áspera, tudo ao seu redor era espaçoso e bonito, pensou por um momento que tivesse desmaiado de novo e sido levada para a mansão de Alice, mas não tinha ninguém junto com ela e a mansão que estava, embora fosse parecida, não era a de Alice. "Onde eu vim parar?" pensou antes de uma forte tontura causada pela perda de sangue e a mudança brusca de cenário a atingisse.

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Alice Maria Williams
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Dom Fev 07, 2021 11:57 pm
ALICE


Após revelar para Zak que era ela quem estava no Central Parque, Alice vê que ele solta Lucila e vem em sua direção, antes que pudesse fazer algo é abraçada e rodada no ar pelo homem, após alguns instantes é colocada no chão novamente, após isso X se aproxima e Zak o agradece mas não tem muito tempo até um grupo de soldados se aproximar e é eletrocutado até a morte pelo Superhumano Está tudo fácil de mais, espero que nada muito louco aconteça Alice olha ao seu redor, vendo pilhas de corpos, Zak diz para que todos comecem a sair quando uma sirene alta e ensurdecedora começa a tocar, a garota leva suas mão a suas orelhas, o que não ajuda muito Merda, o que está acontecendo? Alice arregala seus olhos quando percebe o que está prestes a acontecer, não tem tempo de agir quando sente sua mão ser puxada, ao olhar quem está fazendo isso percebe que é Zak, que a deixa na saída, ela olha para o caminho de volta, antes de começar sua fuga ela vira novamente para o Laboratório e percebe que muitos Superhumanos ainda ficaram para trás Ai meu caralho, se eu voltar posso morrer, mas se eu abandoná-los nunca serei capaz de me perdoar, foda-se Alice volta para o Laboratório e começa a gesticular para que todos saiam, puxando e empurrando, as vezes violentamente, levando o máximo de Superhumanos para fora

Ao olhar para trás vê o que Lucila faz, após alguns instantes Alice percebe que o tempo está acabando e não tem outra alternativa a não ser fugir, ela então começa a correr o mais rápido possível, vendo Zak alguns metros a sua frente, após estarem a uma distância suficiente para não morrer, mas não longe o suficiente para escapar da onda de choque, ela ouve o barulho da explosão, em questão de segundos a onda de choque os alcança e os lança para frente, ela solta um grito antes de alcançar o chão e bater a cabeça, neste momento ela solta um gemido de dor e rola três vezes até parar, antes de desmaiar Alice vê Zak cair alguns metros a frente, ela tenta se mover, mas apaga

ALGUMAS HORAS DEPOIS

Alice começa a acordar lentamente, ela leva sua mão esquerda ao seu rosto e sente a máscara O que aconteceu? Ela se senta e sente uma forte dor de cabeça, que a faz gemer de dor e levar as mãos a cabeça, ao olhar ao seu redor o que pode ver são corpos sem vida ou apenas desacordados, não conseguia distinguir Maldita Elite de Caça, isso só pode ter sido coisa deles É então que Alice percebe que sua visão está turva, ela então engatinha até a parede mais próxima, se escorando nela para se levantar, já de pé continua escorada e respira fundo -LUCILA? X? MOÇO DO CENTRAL PARQUE? Alice chama pelos companheiros, sem resposta, possivelmente porque seus ouvidos ainda zumbia, e graças aos gritos que acabara de dar, Alice foi atingida por uma crise de tosse seca, quase fazendo com que ela perdesse seu equilíbrio pois ainda estava um pouco tonta Ai caralho, será que estão todos mortos?

Após conseguir conter a tosse Alice começa a andar lenta e desajeitadamente apoiando as duas mãos na parede, após alguns metros ela se desequilibra e cai de joelhos -TEM ALGUÉM VIVO? POR FAVOR RESPONDA! Alice solta mais um grito, sofrendo com mais tosse, mais fraca desta vez, ela tenta ficar de pé novamente mas sem sucesso desta vez, ela sucumbe a fraqueza e deita-se sobre suas costas -Gente, por favor estejam bem, este ataque não pode ter sido em vão Sua voz está enfraquecida e rouca, aos poucos Alice começa a perder a consciência novamente, ao perceber o que se passa, ela tenta juntar todas as forças restantes para não desmaiar, o que não surte efeito -Onde estão vocês, eu não quero morrer aqui no esgoto sozinha abandonada Suas forças finalmente acabam e Alice desmaia novamente


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Última edição por Alice Maria Williams em Seg Fev 08, 2021 7:31 pm, editado 1 vez(es)
Zak Harington
Zak Harington
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Seg Fev 08, 2021 12:38 am
ZAK


     A sirene continuava a tocar, Zak sabia que não havia tanto tempo. De repente, notou que Alice voltava para ajudar. Surpreso, sorriu com a coragem e empatia da moça. Iria se apresentar até o andar de cima começar a tremer. Observou que Lucila continuou lá dentro. 


- Mais que merda! Vamos logo!- Zak e Alice correm para o túnel, logo atrás, Lucila. Não demorou muito até o laboratório todo explodir, um enorme estrondo ecoou pelo túnel e uma onda de choque os atingiu.- "merda não vamos conseguir escapar da onda de choque." 


   A explosão os arremessou metros a frente pelo túnel. Alice batia a cabeça, não conseguia enxergar Lucila, a onda de choque, jogou Zak contra uma parede. Desmaiou. Não demorou muito para recuperar a consciência, com um longo suspiro. Zak acordava tossindo muito. Ficou de joelhos e com as duas mãos no chão, cuspia um pouco enquanto tossia.


- Gente...onde estão...- Tossia.- Vocês...

   Não conseguia ouvir direito, um zunido em sua cabeça o impedia, provavelmente do forte estrondo da explosão. Viu Alice demais alguns metros a sua frente. 


- Ei, moça mascarada...Eeei.-  Zak se levantou devagar, conseguiu dar dois passos, cambaleando, o terceiro o levou ao chão. Faltava muito até alcançar Alice.- Não morra... moça...

  Uma pressão esmagadora começou a empurrar Zak para o chão. Atrás do loiro, um ser encapuzado surgia, entre a fumaça e os destroços, o negro de sua capa se destacava. 


 Zaaak.-  Diziam várias vocês. Zak tentou se rastejar até Alice o mais rápido que pode, mas Agnes estalou seus dedos e logo, Zak não estava mais em um túnel rochoso cheio de fumaça. Era um chão confortável, de ambiente limpo e luxuoso. 


- Onde...eu...- Levantou-se meio zonzo. - O que tá acontecendo? 

 Avistou Lucila, pode observar sua perna. Espantou-se. Sua audição estava de volta. 


- Quer ajuda?- Zak se aproximou, era mais alto que a moça de cabelos negros, dobrou um pouco os joelhos, fazendo um sinal para ela colocar seu braço sobre o pescoço dele.

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