- Otávio Neto - X da Noite
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X da noite - O Simbolo da Noite
Ter Fev 02, 2021 6:32 pm
Depois de dormir o restante do dia, após o ataque no central parque, Otávio finalmente conseguiu uma noite calma de escanso, ele teve um sonho que foi bom até certo ponto...
No Sonho...
Era um local ruim para o Otávio, não gostava da música, as pessoas estavam se esfregando uma nas outras, bebendo até cair, ele não durou não muito mais que cinco minutos, logo ele viu uma saída para o que parecia o quintal, como aparentava estar vazio ele foi até lá, fechou a porta, suspirou aliviado, andou um pouco no gramado olhou para o céu, ali tinha uma bela visão das estrelas, logo que sua visão abaixou ele notou alguém sentado a beira de uma fonte de pedra ali, uma garota ruiva, pele tão clara quanto papel, magra, usando coturno, uma calça rasgada e uma camisa de banda, ele não conseguiu enxergar qual. Claro que a garota lhe chamou atenção, ele viu que a garota havia olhada pra ele então ele tomou a iniciativa e foi até ela, em um tom corajoso e destemido ele se apesentou pegando a mão da garota e dando um leve beijo.
- Olá, me chamo Otávio.
Então ele despertou...
Otávio abriu os olhos calmamente quando acordou, aquele sonho, era uma lembrança de seu passado, antes de se tornar o X da noite oficialmente. Ele inclinou seu corpo pra frente lentamente se levantando e pondo-se a se sentar na beira da cama.
- Boa noite Otávio! Tenho algumas noticias que acho que gostaria de saber.
Otávio se levantou foi até o banheiro, lavou o rosto, e tomou um banho, ao sair, foi até o computador e se sentou pesadamente, leu as noticias da cidade.
- Essa nova tecnologia dos Drones...
- Não se preocupe, já adaptei os nossos rastreadores e marcadores para identificar, o bom dessa tecnologia ser única é que ela transmite um sinal único também, ler esses tipos de dados é fácil, agora acessa-los ou hackea-los é quase impossível. Ah tomei a liberdade também de recolocar seus antigos equipamentos de combate no seu cinto.
Otávio suspirava e começava a vestir o traje e notava seus equipamentos no cinto quando o apertava.
- Algum sinal do Jeff hoje?
- Na realidade nenhum sinal do Jeff, mas as câmeras de segurança do bairros identificaram alguns cartazes de procura-se de uma garotinha...
- Uma garotinha?
- Sim, a mãe estava colando o cartaz, o pai também está desaparecido.
- E quem era o pai? Acha que ele pode ter sequestrado a garotinha?
- Improvável... A mulher também procura pelo marido, aparentemente eles tinham um bom relacionamento pelas gravações que identifiquei. Mas pelo que ouvi de uma conversa da mulher chamada Tanya o seu marido trabalhava para Don Giovanne.
- Máfia? Por que sequestrariam a garotinha?
- Máfias costumam trabalhar com pontos de pressão X... Então...
- A garotinha era o ponto de pressão do pai. - Completou Otávio que estava completamente vestido mas sem máscara.
Otávio se levantou e colocou sua máscara, seu protocolos de tecnologia se ativaram sua visão novamente apareceram algumas informações e um pulso de scan se passou no local.
- Jean, achar mafiosos nunca é fácil, mas sempre há um elo fraco, preciso que localize alguém que você saiba que trabalhe pro Don Giovanne.
- Não há muitos locais que ele possam se esconder num tornado X.
- Então consegue encontrá-lo?
- O Don Giovanne diretamente não, mas localizei em um bar chamado "Bar Gelinho" um dos capangas do Mafioso.
- Ele deve saber onde o Don está.
- X tome cuidado.
- Sempre tomo Jean, e ainda bem que tenho você de cobertura.
- Com o tempo assim não acho que as comunicações vão funcionar muito bem, é altamente recomendado que não utilize sua moto. Suas botas anti-gravidade vão manter você fixo no chão e não te deixara ser sugado ou empurrado pelos ventos fortes.
- Certo Jean, obrigado.
X da noite, saia pela porta de trás da casa e começava a subir andando por um prédio, suas luvas e sua bota anti-gravidade ajudavam ele a escalar as paredes.
X logo começou a se locomover um pouco mais lento que o normal, os ventos estavam fortes, e a chuva descontrolada, mas ele logo chegou a o bar com uma placa neon verde escrita "Gelinho"
- Jean, estou aqui, tá me ouvindo?
- E...Ind...X...
A comunicação realmente estava sendo afetada, dessa vez era o X por ele mesmo. Ele se aproximou, e em sua interface apareceu a imagem do mafioso, ele olhou pela janela e o reconheceu, estava junto de mais dois homens, os dois homens eram mais músculos que o próprio mafioso, o nome do mafioso apareceu na tela: Albert, já havia sido preso e solto diversas vezes, com crimes como direção perigosa, roubo, assalto a mão armada, ameaça e até homicídio.
X cerrou os olhos e subiu até o telhado, lá havia um tudo de ar, e por lá ele entrou no local, ele parou logo a cima dos três homens, e os analisou, notou que apenas o próprio Albert estava armado. Então ele respirou fundo e foi.
Ele caiu do duto desferindo um chute girando no peito de Albert que foi lançado longe até o outro lado do Bar.
Ele se virou para trás e os outros dois grandalhões ficaram um tempo sem entender mas logo tentaram atacá-lo, X primeiramente empurrou um banco contra um deles que foi atingido na barriga, mas o outro puxou uma chave de fenda e tentou desferir-lhe um golpe. X empurrou o chão com as mãos se erguendo no ar, ele novamente girou seu corpo e quando seu chute atingiu a boca deste grandalhão, deu pra se ouvir um "crack" e ele girou o corpo caindo no chão desacordado.
X caiu no chão, olhou rapidamente para trás e viu que Albert estava prestes a pegar sua arma, haviam cerca de dois civis lá fora o barman, X não teve muito tempo de pensar, ele puxou o corpo do homem musculoso que ainda estava de pé, e colocou em sua frente, logo Albert fez três disparos contra o próprio "amigo".
X pegou sua espada e correu em direção ao Albert, que fez alguns disparos, mas X conseguiu se abaixar até chegar no Mafioso, já colocando a espada em seu pescoço.
- Calma lá, meu amigo! Podemos conversar, o que quer? É Dinheiro? Tenho bastante pode levar... - O Mafioso soltava a arma e mostrava a carteira cheia de dinheiro.
X pressionou um pouco mais a espada e ele largou a carteira no chão com as mãos agora trêmulas
- Don Giovanne, onde ele escondeu a garotinha? Filha de Tanya.
- Ah, a pequena Rose... Hey cara, não se meta nisso, sério! É um caso grande e...
X apertava mais a espada agora fazendo sangrar um pouco.
- Ta bem, ta bem, ta bem! Tem um abrigo bem perto do Central Parque, ele fica do embaixo de uma fabrica velha! Eles disseram que ficariam lá hoje!
X retirava a espada do pescoço do Homem e se virava começando a andar bem devagar.
- Se for até lá, você e a pequena Rose vão ter o mesmo destino, vão ser dado de comida aos cães. - Ele ria.
X parou, e virou e enfiou a espada no peito do Homem, que cuspiu sangue olhando para os olhos na máscara do X
- Me pergunto... Se você era tão importante, por que está aqui fora enquanto eles estão seguros lá? Cão.
X puxou a espada do peito dele e guardou na bainha, ele abriu a porta do bar começou a correr em direção a fábrica.
Ao chegar lá colocou alguns pontos de scan vibratório no chão e conseguiu ver a estrutura a baixo da fabrica antiga, ele viu dois capangas conversando na entrada, eles estavam de guarda na porta.
X pegou uma engrenagem velha do chão e subiu até uma haste velha de metal enferrujado, se colocou de cabeça pra baixo, e lançou a engrenagem em uma direção isolada.
- Hey, o que foi isso?
- Tu ouviu?
- Não é nada, deve ser o vento.
- Acho que o chefe ia querer que tu fosse verificar.
- Por que sempre eu?
Um dos capangas foi em direção ao barulho, o outro ficou lá parado, mas depois de alguns minutos que o companheiro não havia retornado ele sacou seu rifle indo em direção ao local do barulho
- Carter? Ta tudo bem ai?
Então quando ele chegou no local e viu a arma do companheiro ele pegou o rádio mas antes que pudesse avisar de algo, ele foi puxado pra cima por uma corda, e sua boca foi tampada por uma fita vermelha em forma de "X".
- Tão fácil quanto naqueles vide-games antigos.
X dizia e ia em direção a porta, começou a descer as escadas, até ver a área de manutenção que ficava a cima da parte do "teto" do local, ele subiu até lá, e se arrastou por entre a teias de aranha e o pó, até ver a cena, a criança estava ao lado de Don Giovanne, ela parecia apreensiva, seus cabelos encaracolados estavam despenteados e as lagrimas escorriam aos montes na sua pele morena.
A frente dela o seu pai aparentemente torturando alguém.
- Eu não quero mais fazer isso Don, eu me aposentei a muitos anos, eu tenho uma filha, não deixe ela ver isso, por favor!
- Silenzio (Silêncio)! Continue seu trabalho e nada de ruim vai acontecer a pequena Rose aqui... Quem sabe um dia ela não pode vir a se tornar... uno di noi (uma de nós) .
X cerrou os punhos, pegou 3 bombas de fumaça de seu cinto, e jogou uma em cada canto da sala. Os capangas começaram a falar entre si, eram três além do Don, o pai e a criança.
- Attento, non vedo niente ( Cuidado, não consigo ver nada)
- Penso che stiamo ... ( Acho que estamos sendo...)
Eles ouviram um grito depois disso, e começaram a se juntar até esse grito.
- Franciesco?
Um máscara negra com um X vermelho surgiu na frente desde que chamava pelo nome e ele apenas teve tempo de dar um grito, e sua voz desaparecer também.
- Andiamo, che succede? Fare qualcosa! ( Vamos, o que está acontecendo, façam alguma coisa!) - Gritou o Don Giovanne.
Logo a fumaça baixou e nas mãos do X estava o último capanga já desacordado segurado pelo colarinho, ele soltava o corpo dele no chão e ia em direção ao Don Giovanne.
- Roberto! Prendilo! Finiscilo! ( Roberto! Pegue ele! Acabe com ele!) - Gritou desesperado o Don Giovanne para o Pai da menina
A menina parecia assustada, Don Giovanne começou a correr para as escadas e a deixou para trás, X se abaixou e olhou para ela.
- Você é muito corajosa! Preciso que me ajude, tá? Pegue seu pai, e corre daqui... Eu cuido do homem mau.
A menininha perdia o medo no olhar e sorria um pouco aliviada, corria até seu pai, e pegava na mão dele, puxando ele para a direção da saída também.
X deu um salto enorme atravessando a área de manutenção do teto, ele se arrastou até chegar no meio das escadas, onde deu de cara com Don Giovanne.
- Acho que o tempo não está pra Pizza hoje. - X dizia a palavra "Pizza" com sotaque Italiano.
O homem gordo tentou correr, mas X o pegou pelo colarinho e o jogou de costas no chão, e por fim atravessou a espada no peito do homem que deu seus último suspiro. Logo em seguida X pegou o corpo gordo do Homem e o jogou na área de manutenção, e fechou as grades. batendo as mãos uma na outra.
- Acho que eu nunca joguei fora o lixo assim. Gostei.
Quando ele escutou um grito da menina vindo lá de baixo, X rapidamente correu para a sala novamente, e lá estava e menina, e o pai, logo atrás do Pai, Jeff.
- Não...
- X... X... X... Sempre o Herói, não é X? Você não aprende nunca? HAHAHAHAHA! Jeff ria enquanto colocava sua faca na garganta do homem
- Solta ele Jeff, isso é entre eu e você.
- Ora X, qual é a graça de uma boa história? Sem sangue, sem morte... E sem... Desespero. - Jeff começava a cortar a garganta do homem.
X dava um impulso com suas botas e puxando sua espada ele tentou acertar o Jeff, que facilmente desviou soltando o corpo do Homem ao chão, mas com parte da garganta cortada.
X se abaixou, e colocou uma das fitas para em forma de X para impedir que o sangue saísse.
- Ah Xzinho, você é tão previsível, sempre o herói. Mas não foi o suficiente, não é? Pode tentar salvar todo mundo, mas nunca vai conseguir salvar quem você ama...
X se levantava e com a espada sacada ia em direção ao Jeff com um grito estridente, mas Jeff em um riso andava de costas até desaparecer atravessando uma parede.
X gritava e cerrava os punhos, ele caia ajoelhado, segurando as lágrimas. Sua respiração era pesada, e descontrolada.
Foi quando uma pequena mão tocou a sua, e sua raiva começou a esvair, a menina olhava para o herói mascarado.
- Meu papai, ele precisa de um médico, por favor senhor...
X olhou para a garota, inclinou seu corpo e viu que o pai ainda respirava, ele acenou positivamente com a cabeça. se levantou, guardou sua espada, e pegou o corpo do pai, colocou no ombro e com seu outro braço carregou a menina, ele saltou, o mais rápido que pode até o hospital.
- Cuide bem do seu pai, tá bem? Você salvou ele hoje...
X dizia abaixado olhando para a criança enquanto os médicos levavam o pai. Ele se levantava sabia que logo os caçadores iriam atrás dele, então ele tinha que ir embora, mas a menina segurou novamente em sua mão, o parando por mais um instante.
- Qual seu nome moço?
- Eu... - X parava brevemente a fala e olhava para a garotinha - Eu sou o X da noite.
X acenou positivamente com a cabeça, soltou a mão da garota e saltou em direção ao um prédio começando sua volta para casa, enquanto soltava pulsos de Scan para evitar os drones.
HP: 34/34
Energia: 4/4
No Sonho...
Era um local ruim para o Otávio, não gostava da música, as pessoas estavam se esfregando uma nas outras, bebendo até cair, ele não durou não muito mais que cinco minutos, logo ele viu uma saída para o que parecia o quintal, como aparentava estar vazio ele foi até lá, fechou a porta, suspirou aliviado, andou um pouco no gramado olhou para o céu, ali tinha uma bela visão das estrelas, logo que sua visão abaixou ele notou alguém sentado a beira de uma fonte de pedra ali, uma garota ruiva, pele tão clara quanto papel, magra, usando coturno, uma calça rasgada e uma camisa de banda, ele não conseguiu enxergar qual. Claro que a garota lhe chamou atenção, ele viu que a garota havia olhada pra ele então ele tomou a iniciativa e foi até ela, em um tom corajoso e destemido ele se apesentou pegando a mão da garota e dando um leve beijo.
- Olá, me chamo Otávio.
Então ele despertou...
Otávio abriu os olhos calmamente quando acordou, aquele sonho, era uma lembrança de seu passado, antes de se tornar o X da noite oficialmente. Ele inclinou seu corpo pra frente lentamente se levantando e pondo-se a se sentar na beira da cama.
- Boa noite Otávio! Tenho algumas noticias que acho que gostaria de saber.
Otávio se levantou foi até o banheiro, lavou o rosto, e tomou um banho, ao sair, foi até o computador e se sentou pesadamente, leu as noticias da cidade.
- Essa nova tecnologia dos Drones...
- Não se preocupe, já adaptei os nossos rastreadores e marcadores para identificar, o bom dessa tecnologia ser única é que ela transmite um sinal único também, ler esses tipos de dados é fácil, agora acessa-los ou hackea-los é quase impossível. Ah tomei a liberdade também de recolocar seus antigos equipamentos de combate no seu cinto.
Otávio suspirava e começava a vestir o traje e notava seus equipamentos no cinto quando o apertava.
- Algum sinal do Jeff hoje?
- Na realidade nenhum sinal do Jeff, mas as câmeras de segurança do bairros identificaram alguns cartazes de procura-se de uma garotinha...
- Uma garotinha?
- Sim, a mãe estava colando o cartaz, o pai também está desaparecido.
- E quem era o pai? Acha que ele pode ter sequestrado a garotinha?
- Improvável... A mulher também procura pelo marido, aparentemente eles tinham um bom relacionamento pelas gravações que identifiquei. Mas pelo que ouvi de uma conversa da mulher chamada Tanya o seu marido trabalhava para Don Giovanne.
- Máfia? Por que sequestrariam a garotinha?
- Máfias costumam trabalhar com pontos de pressão X... Então...
- A garotinha era o ponto de pressão do pai. - Completou Otávio que estava completamente vestido mas sem máscara.
Otávio se levantou e colocou sua máscara, seu protocolos de tecnologia se ativaram sua visão novamente apareceram algumas informações e um pulso de scan se passou no local.
- Jean, achar mafiosos nunca é fácil, mas sempre há um elo fraco, preciso que localize alguém que você saiba que trabalhe pro Don Giovanne.
- Não há muitos locais que ele possam se esconder num tornado X.
- Então consegue encontrá-lo?
- O Don Giovanne diretamente não, mas localizei em um bar chamado "Bar Gelinho" um dos capangas do Mafioso.
- Ele deve saber onde o Don está.
- X tome cuidado.
- Sempre tomo Jean, e ainda bem que tenho você de cobertura.
- Com o tempo assim não acho que as comunicações vão funcionar muito bem, é altamente recomendado que não utilize sua moto. Suas botas anti-gravidade vão manter você fixo no chão e não te deixara ser sugado ou empurrado pelos ventos fortes.
- Certo Jean, obrigado.
X da noite, saia pela porta de trás da casa e começava a subir andando por um prédio, suas luvas e sua bota anti-gravidade ajudavam ele a escalar as paredes.
X logo começou a se locomover um pouco mais lento que o normal, os ventos estavam fortes, e a chuva descontrolada, mas ele logo chegou a o bar com uma placa neon verde escrita "Gelinho"
- Jean, estou aqui, tá me ouvindo?
- E...Ind...X...
A comunicação realmente estava sendo afetada, dessa vez era o X por ele mesmo. Ele se aproximou, e em sua interface apareceu a imagem do mafioso, ele olhou pela janela e o reconheceu, estava junto de mais dois homens, os dois homens eram mais músculos que o próprio mafioso, o nome do mafioso apareceu na tela: Albert, já havia sido preso e solto diversas vezes, com crimes como direção perigosa, roubo, assalto a mão armada, ameaça e até homicídio.
X cerrou os olhos e subiu até o telhado, lá havia um tudo de ar, e por lá ele entrou no local, ele parou logo a cima dos três homens, e os analisou, notou que apenas o próprio Albert estava armado. Então ele respirou fundo e foi.
Ele caiu do duto desferindo um chute girando no peito de Albert que foi lançado longe até o outro lado do Bar.
Ele se virou para trás e os outros dois grandalhões ficaram um tempo sem entender mas logo tentaram atacá-lo, X primeiramente empurrou um banco contra um deles que foi atingido na barriga, mas o outro puxou uma chave de fenda e tentou desferir-lhe um golpe. X empurrou o chão com as mãos se erguendo no ar, ele novamente girou seu corpo e quando seu chute atingiu a boca deste grandalhão, deu pra se ouvir um "crack" e ele girou o corpo caindo no chão desacordado.
X caiu no chão, olhou rapidamente para trás e viu que Albert estava prestes a pegar sua arma, haviam cerca de dois civis lá fora o barman, X não teve muito tempo de pensar, ele puxou o corpo do homem musculoso que ainda estava de pé, e colocou em sua frente, logo Albert fez três disparos contra o próprio "amigo".
X pegou sua espada e correu em direção ao Albert, que fez alguns disparos, mas X conseguiu se abaixar até chegar no Mafioso, já colocando a espada em seu pescoço.
- Calma lá, meu amigo! Podemos conversar, o que quer? É Dinheiro? Tenho bastante pode levar... - O Mafioso soltava a arma e mostrava a carteira cheia de dinheiro.
X pressionou um pouco mais a espada e ele largou a carteira no chão com as mãos agora trêmulas
- Don Giovanne, onde ele escondeu a garotinha? Filha de Tanya.
- Ah, a pequena Rose... Hey cara, não se meta nisso, sério! É um caso grande e...
X apertava mais a espada agora fazendo sangrar um pouco.
- Ta bem, ta bem, ta bem! Tem um abrigo bem perto do Central Parque, ele fica do embaixo de uma fabrica velha! Eles disseram que ficariam lá hoje!
X retirava a espada do pescoço do Homem e se virava começando a andar bem devagar.
- Se for até lá, você e a pequena Rose vão ter o mesmo destino, vão ser dado de comida aos cães. - Ele ria.
X parou, e virou e enfiou a espada no peito do Homem, que cuspiu sangue olhando para os olhos na máscara do X
- Me pergunto... Se você era tão importante, por que está aqui fora enquanto eles estão seguros lá? Cão.
X puxou a espada do peito dele e guardou na bainha, ele abriu a porta do bar começou a correr em direção a fábrica.
Ao chegar lá colocou alguns pontos de scan vibratório no chão e conseguiu ver a estrutura a baixo da fabrica antiga, ele viu dois capangas conversando na entrada, eles estavam de guarda na porta.
X pegou uma engrenagem velha do chão e subiu até uma haste velha de metal enferrujado, se colocou de cabeça pra baixo, e lançou a engrenagem em uma direção isolada.
- Hey, o que foi isso?
- Tu ouviu?
- Não é nada, deve ser o vento.
- Acho que o chefe ia querer que tu fosse verificar.
- Por que sempre eu?
Um dos capangas foi em direção ao barulho, o outro ficou lá parado, mas depois de alguns minutos que o companheiro não havia retornado ele sacou seu rifle indo em direção ao local do barulho
- Carter? Ta tudo bem ai?
Então quando ele chegou no local e viu a arma do companheiro ele pegou o rádio mas antes que pudesse avisar de algo, ele foi puxado pra cima por uma corda, e sua boca foi tampada por uma fita vermelha em forma de "X".
- Tão fácil quanto naqueles vide-games antigos.
X dizia e ia em direção a porta, começou a descer as escadas, até ver a área de manutenção que ficava a cima da parte do "teto" do local, ele subiu até lá, e se arrastou por entre a teias de aranha e o pó, até ver a cena, a criança estava ao lado de Don Giovanne, ela parecia apreensiva, seus cabelos encaracolados estavam despenteados e as lagrimas escorriam aos montes na sua pele morena.
A frente dela o seu pai aparentemente torturando alguém.
- Eu não quero mais fazer isso Don, eu me aposentei a muitos anos, eu tenho uma filha, não deixe ela ver isso, por favor!
- Silenzio (Silêncio)! Continue seu trabalho e nada de ruim vai acontecer a pequena Rose aqui... Quem sabe um dia ela não pode vir a se tornar... uno di noi (uma de nós) .
X cerrou os punhos, pegou 3 bombas de fumaça de seu cinto, e jogou uma em cada canto da sala. Os capangas começaram a falar entre si, eram três além do Don, o pai e a criança.
- Attento, non vedo niente ( Cuidado, não consigo ver nada)
- Penso che stiamo ... ( Acho que estamos sendo...)
Eles ouviram um grito depois disso, e começaram a se juntar até esse grito.
- Franciesco?
Um máscara negra com um X vermelho surgiu na frente desde que chamava pelo nome e ele apenas teve tempo de dar um grito, e sua voz desaparecer também.
- Andiamo, che succede? Fare qualcosa! ( Vamos, o que está acontecendo, façam alguma coisa!) - Gritou o Don Giovanne.
Logo a fumaça baixou e nas mãos do X estava o último capanga já desacordado segurado pelo colarinho, ele soltava o corpo dele no chão e ia em direção ao Don Giovanne.
- Roberto! Prendilo! Finiscilo! ( Roberto! Pegue ele! Acabe com ele!) - Gritou desesperado o Don Giovanne para o Pai da menina
A menina parecia assustada, Don Giovanne começou a correr para as escadas e a deixou para trás, X se abaixou e olhou para ela.
- Você é muito corajosa! Preciso que me ajude, tá? Pegue seu pai, e corre daqui... Eu cuido do homem mau.
A menininha perdia o medo no olhar e sorria um pouco aliviada, corria até seu pai, e pegava na mão dele, puxando ele para a direção da saída também.
X deu um salto enorme atravessando a área de manutenção do teto, ele se arrastou até chegar no meio das escadas, onde deu de cara com Don Giovanne.
- Acho que o tempo não está pra Pizza hoje. - X dizia a palavra "Pizza" com sotaque Italiano.
O homem gordo tentou correr, mas X o pegou pelo colarinho e o jogou de costas no chão, e por fim atravessou a espada no peito do homem que deu seus último suspiro. Logo em seguida X pegou o corpo gordo do Homem e o jogou na área de manutenção, e fechou as grades. batendo as mãos uma na outra.
- Acho que eu nunca joguei fora o lixo assim. Gostei.
Quando ele escutou um grito da menina vindo lá de baixo, X rapidamente correu para a sala novamente, e lá estava e menina, e o pai, logo atrás do Pai, Jeff.
- Não...
- X... X... X... Sempre o Herói, não é X? Você não aprende nunca? HAHAHAHAHA! Jeff ria enquanto colocava sua faca na garganta do homem
- Solta ele Jeff, isso é entre eu e você.
- Ora X, qual é a graça de uma boa história? Sem sangue, sem morte... E sem... Desespero. - Jeff começava a cortar a garganta do homem.
X dava um impulso com suas botas e puxando sua espada ele tentou acertar o Jeff, que facilmente desviou soltando o corpo do Homem ao chão, mas com parte da garganta cortada.
X se abaixou, e colocou uma das fitas para em forma de X para impedir que o sangue saísse.
- Ah Xzinho, você é tão previsível, sempre o herói. Mas não foi o suficiente, não é? Pode tentar salvar todo mundo, mas nunca vai conseguir salvar quem você ama...
X se levantava e com a espada sacada ia em direção ao Jeff com um grito estridente, mas Jeff em um riso andava de costas até desaparecer atravessando uma parede.
X gritava e cerrava os punhos, ele caia ajoelhado, segurando as lágrimas. Sua respiração era pesada, e descontrolada.
Foi quando uma pequena mão tocou a sua, e sua raiva começou a esvair, a menina olhava para o herói mascarado.
- Meu papai, ele precisa de um médico, por favor senhor...
X olhou para a garota, inclinou seu corpo e viu que o pai ainda respirava, ele acenou positivamente com a cabeça. se levantou, guardou sua espada, e pegou o corpo do pai, colocou no ombro e com seu outro braço carregou a menina, ele saltou, o mais rápido que pode até o hospital.
- Cuide bem do seu pai, tá bem? Você salvou ele hoje...
X dizia abaixado olhando para a criança enquanto os médicos levavam o pai. Ele se levantava sabia que logo os caçadores iriam atrás dele, então ele tinha que ir embora, mas a menina segurou novamente em sua mão, o parando por mais um instante.
- Qual seu nome moço?
- Eu... - X parava brevemente a fala e olhava para a garotinha - Eu sou o X da noite.
X acenou positivamente com a cabeça, soltou a mão da garota e saltou em direção ao um prédio começando sua volta para casa, enquanto soltava pulsos de Scan para evitar os drones.
HP: 34/34
Energia: 4/4
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